quinta-feira, 17 de outubro de 2013

UM POUCO SOBRE NOSSA PATRONA "FLORA THOMÉ"

A Escola Etalívio Pereira Martins homenageou Flora Egidio Thomé como Patrona da biblioteca escolar por ser uma pessoa que dedicou sua vida pela educação e também por ser uma escritora sul-mato-grossense. Foi homenageada  na gestão do prefeito Sr. Lúdio Martins Coelho e do Secretário de Educação, Heitor Romero.
 Nasceu em Três Lagoas no dia 14 de novembro de 1930.
Seu pai Egidio Thomé e sua mãe, Raciba, libaneses imigrantes, que se conheceram em São Paulo e vieram enfrentar a vida em Três Lagoas no começo dos anos vinte. Casaram-se e tiveram sete filhos. Aos 9 anos de idade Flora Thomé perdeu seu pai.
 O dia em que Flora nasceu foi o dia mais feliz da vida de seu pai, pois viera depois dos cinco filhos homens  Dos sete irmãos, só restam hoje quatro - que são: Michel, o mais velho, que foi prefeito em Três Lagoas (já falecido). - Monir, médico (já falecido). - Nufo, dentista (já falecido). - Magid - Samia - Samir - Flora Thomé
 A infância de Flora foi como de toda menina pobre que faz da rua e do quintal, seu espaço de liberdade, de correria. Com sua irmã brincava de casinha, de professor e aluno, com• brinquedos artesanais que elas mesmas improvisavam.
 Aprendeu a ler e a escrever na escola 2 de Julho, estabelecimento tradicional que durante cinquenta anos formou diversas gerações de Três Lagoas.
 Nesta escola, Flora Thomé viveu os momentos mais-ricos de sua infância e encaminhou-se para a vida profissional.  
Sua primeira professora foi Dona Lídia Venditti por quem foi alfabetizada. Terminado o primário, durante certo tempo não teve condições financeiras de estudar fora. Quando em 1945, foi criado o primeiro ginasio da cidade, pelos professores João Magiano Pinto e Eufrosina Ferreira Pinto com o apoio político do então interventor Júlio Müller, em que fez seu exame de admissão ao ginásio 2 de julho.
  Flora Thomé começou sua carreira no magistério em 1949, como professora primária na escola 2 de Julho.  Naquela época a escola pagava relativamente: 700 mil reis, um salário mensal com o qual contribuía nas despesas da casa e ajudava a manter seus dois irmãos que estudavam fora.
 Em 1952 criou-se a Escola Normal Dom Aquino Corrêa, graças ao empenho dos deputados estaduais Júlio de Castro Pinto e Rosário. Dessa forma ingressou no curso Normal e tornou-se professora em 1953, visto que naquele tempo o Normal tinha apenas dois anos.
  Em 1961, fez o curso da Cades em Campo Grande, credenciado pelo Ministério da Educação, com o fim de fornecer registro aos professores leigos.
. Em 1969, cria-se a Faculdade Estadual de Mato grosso ; com seus vários centros pedagógicos de Três Lagoas, no qual ingressou para melhorar o nível de sua formação profissional, como professora de Língua Portuguesa no ginásio estadual 2 de julho e no Colégio de 1º e 2º Graus Fernando Correa.
  Deu aula em todos os níveis, do primário ao universitário, teve contato com todo tipo de aluno. Aposentou-se numa das cadeiras do magistério estadual, por Mato Grosso e durante dois anos recebeu por Cuiabá. Ganhava salário mínimo, mal dava para sobreviver.  Flora Thomé, leciona até hoje as disciplinas de Língua Portuguesa e de Comunicação e Expressão no Centro Universitário de Três Lagoas, onde estimula atividades culturais, despertando nos alunos o gosto pela arte
Escritora sul-matogrossense foi incentivada a publicar seus poemas, pelo amigo Rosário Congro. Escreveu "Cirrus", já em segunda edição, coletânea de poemas tecidos na linha modernista, prefaciado por Rosário Congro que acentua:"Quantas coisas ela quis dizer com trem que não traz alguém", “os caminhos se desfazem", "Ânsias em erupção”, -"A fadiga do não realizado". páginas muito brancas e muito altas", Cirrus de fato. Ao ser editado, foi alvo de muitos elogios da coluna literária do "Diário de são Paulo" da palavra de Cassiano Ricardo, de José Condé e Valdemar Cavalcanti.












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